1.4.08

Medo do quê?

Toda minha raiva faz com que minha caneta corra freneticamente pelo papel, na mesma velocidade de meus pensamentos.
Toca o telefone... Mais uma troca de 'doces' palavras.
Hunf... Lacanianos... Argh! Prefiro os discípulos de Freud.
Como é bela e inteligente a ironia que lapida minhas palavras com o passar do tempo. Um constante exercício de refinamento....
Desligo.
Mais uma sucessão de doloridos arrepios...
Meu sono se foi... Parte do encanto também...
Dizer que não quer o mau de alguém, não significa querer bem....
Há muitas lacunas em tuas palavras... Muitos "se"... Muitos atos falhos...
Desaprendi a me afastar em retirada estratégica. Mas, eu sou assim...
Reaprendo ainda mais rápido do que tudo aquilo que aprendi (e experimentei) junto de ti.
Um pena... Pena que tenhas tanto medo de teus fantasmas, de tuas histórias que acreditei terem sido encerradas. Tolice minha.
Ingenuidade.
Ainda há muito que você escrever até que finalize, realmente, tuas outras histórias, até então inacabadas.
Só assim serás capaz de empunhar inspiradamente a caneta numa folha branca... Sempre à tua espera.

Quer mesmo que eu diga qual é o teu medo? Melhor não. Acredite.
A dureza de minhas palavras é tão densa quanto a doçura de meus afagos.


Boa noite.

Um comentário:

Anônimo disse...

:P beijinho da Nella :)