21.10.08

Constelação

Há fases meio complexas nas nossas vidas em que todas as sombras parecem muito maiores do que seus donos, os anões que alimentamos diariamente com tamanha insatisfação em relação a tanta gente sem real importância…
Então… Por quê não?
Um dia desses passei por uma consulta com um astrólogo, super bem recomendado. Aliás, agradeço muitíssimo a oportunidade, Hélio.
Pois é…
É curiosa a maneira como alguém pode falar a seu respeito, sobre suas intimidades, porquês e manias, com tanta segurança e propriedade. É a mesma sensação de se olhar nú no espelho e negar suas imperfeições. Difícil esconder algo de alguém que lhe lê num emaranhado de traços, planetas números e estelas como um médico que analisa a farmacopéia ou bula de algum remédio.

Quando comentei com uma amiga que passaria por esta experiência, algumas horas antes do encontro com o meu mais novo “professor”, ela me disse “Não tenho vontade de falar com um astrólogo sobre eu mesma, até porque já me conheço. Eu gostaria, sim, talvez, de conhecer a vida, as características e a pesonalidade de alguém que eu ainda não conheça o suficinte…”

Agora, depois de ter entendido o fundamento de tantas questões tão íntimas, aquelas que nego despida diante de meu imperfeito reflexo, posso dizer que esta minha tão querida amiga está enganada.

Quer saber o que foi que ele falou?

Te conto isso uma outra hora…

Boa Noite!

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