15.2.12

Por inteiro.

Nunca fui muito boa em aprisionar sentimentos. Sou assim. Imediatista. Explosiva. Intensa.

Minha irmã costuma dizer que a marca mais forte de minha personalidade é não saber fazer nada pela metade. Isso é bom, e ruim ao mesmo tempo. Se estou aqui, tenho que estar COMPLETAMENTE aqui. Se estou aí, tenho que me sentir COMPLETAMENTE aí. Se não, não estarei bem. Nem aqui, nem aí. Não serei feliz. Não farei ninguém feliz.

O maior dos problema é tomar a decisão. Quero estar aqui ou aí?

Nem sempre tomei as decisões certas, é verdade, mas aprendi a aceita-las como fatos que não podem ser mudados. O que posso, sim, é tentar novamente e experimentar o outro caminho, aquele pelo qual não optei antes e pagar pra ver no quê vai dar. Algumas vezes isso é possível, outras não.

Se arriscar, soltar as amarras e encarar o imenso mar de oportunidades que surgirão à tua frente durante toda a sua vida é difícil. Bem difícil. Pode acreditar. Mas, quase sempre, a minha melhor opção foi fazer a curva que não estava no mapa e chegar a um lugar onde eu jamais imaginei estar. O caminho de casa eu já conheço de olhos fechados e sei quanto tempo levo pra voltar, estando em qualquer lugar do mundo.

É por isso que, mesmo sem saber nadar, subo na garupa de um jet-ski à 100Km/H e desfruto da dolorida queda.

O que tem de divertido nisso? Aprender a subir nele outra vez, mesmo sem ter onde firmar os pés.

Dói, mas arriscar sempre rende boas histórias e algumas vezes... boas gargalhadas.

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