Sim, eu trocaria uma super cama king, com vista para o mar do
caribe, travesseiros de plumas e lençóis egípcios por uma cama de solteiro, com
vista para um pequeno e charmoso prédio revestido por tijolos aparentes, que
divido com o cara que amo e um imenso macaco de pelúcia! Sem a menor dúvida!
Juro!
Acho que o grande lance do amor é esse...
Reconhecer que nada te importa quando não se está
acompanhado da pessoa que você ama.
Abdicar, abrir mão de lugares incríveis em troca da presença da pessoa da qual
você sente tanta saudade, é um lindo exercício de desprendimento quando o
assunto é “amar”.
Há que saber entender os ciclos do amor. Em alguns momentos
a palavra de ordem é distanciamento. Em outros, presença.
Saber compreender o momento em que cada uma delas se aplicar
é uma arte! Acredite!
Agora, por exemplo, a vontade de telefonar para o cara que amo (e que está há 12.000.Km de distância) é desesperadora. Faria qualquer coisa
para, pelo menos, ouvir sua voz me desejando “Boa Noite, meu A!”. Gostaria de estar
abraçada com ele agora, em qualquer parte do mundo, deitada em qualquer tipo de
cama – mesmo que fosse um colchão colocado no chão.
Mas, entendo que esse é o momento de distanciamento. Tenho
que respeitar seu tempo e seu entendimento. Para ele, talvez, nesse momento,
amar seja um ato não presencial. Tenho certeza disso!
Em nossa história não há fronteiras e nem tempo.
Apenas alguns instantes de solidão...
Me abraça?
Agora, sim... Boa Noite, meu amor!
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